MUNICÍPIO FICA SEM SEU ABATEDOURO

açougue Repetindo o que aconteceu no governo municipal anterior (2005/2012) , depois da interdição do Abatedouro Municipal ( mais conhecido por Matadouro ), o Governo Municipal vigente ( 2013/2016) , também apenas lamentou o fato e fez uma reunião com os comerciantes que formam o ramo de comercialização de carne bovina e suína, entre eles açougueiros e produtores rurais, no município, propondo apoio mas sem assumir, diretamente, a solução do problema.
Em 14 de abril de 2010, no então Governo Municipal do PT,uma fiscalização do IMA-Instituto Mineiro de Agropecuária encontrou diversas irregularidades que feriam leis sanitárias e ambientais e , através de Ofício, de 20/04/2010, sugeriu a desativação do Abatedouro e construção de um novo em outro local, dentro da legislação sanitária vigente. Na ocasião a única atitude do Governo Municipal diante do fato foi fazer uma reunião com os açougueiros e propor a eles que criassem uma Associação para os próprios comerciantes do ramo de carne administrarem o Abatedouro e o governo daria apoio a iniciativa.
Agora, com a interdição do prédio (27/08/2014), novamente pelo IMA , o atual Governo Municipal ( PTB) teve a mesma reação do governo anterior, fazendo uma reunião e sugeriu a criação da Associação com a doação de terreno pela Prefeitura e ajuda financeira mensal de R$ 30 MIL , isenção de impostos por um período, e pelo menos um funcionário da Prefeitura e consultoria.
A fiscalização do IMA já tinha estado no Abatedouro, em abril do ano passado ( período já do Governo Municipal atual ), quando constataram-se as irregularidades que levaram a dar um prazo para a solução dos problemas encontrados e com envio do parecer para o Ministério Público.
No dia 27 de agosto (2014) o Abatedouro Municipal foi interditado, pois nada tinha sido feito para salvar o Abatedouro.
Os lojistas que comercializam carne no município, que de acordo com o serviço veterinário municipal são em número de 14, estão atendendo ao consumo com venda de carne adquirida de frigoríficos de cidades da região que estão devidamente atendendo às determinações legais . Houve aumento no preço da carne.
Os mais sacrificados são os produtores rurais que agora recebem menos pela venda do gado para abate e ainda sofrem com a concorrência, diminuindo na quantidade vendida. Uma representação de pecuaristas e açougueiros do município, juntamente com uma comissão organizada pela Câmara Municipal tem audiência já confirmada com o Ministério Público de Leopoldina, no próximo dia 23 (outubro/2014), às 14 h, para posicionarem de forma legal e retornarem com o funcionamento do Abatedouro, cuja interdição deu um baque na economia do município. (foto: reunião com os açougueiros  – site da Prefeitura recreio.mg.gov.br )

( reportagem de Marco A. W. Freitas-OJR,M )

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